A reforma tributária deverá impactar especialmente as pequenas e médias empresas do Simples Nacional que atuam no modelo B2B, fornecendo produtos ou serviços para empresas de maior porte, indica o estudo “A reforma tributária e um raio-x das empresas do Simples Nacional”, realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
O estudo revela que mais de 70% das empresas do Simples Nacional atuam no modelo B2B, ou seja, não vendem diretamente ao consumidor final. Esse perfil é justamente o mais suscetível a ser impactado pelas mudanças introduzidas pelo IBS e pela CBS.
Além disso, a predominância de empresas com baixo Índice de Atividade Empresarial (IAE) no Simples Nacional, em todas as regiões, exigirá uma abordagem equilibrada na reforma tributária para evitar impactos negativos:
“A Reforma Tributária, se não considerar o papel e a vulnerabilidade das empresas do Simples Nacional – especialmente aquelas da cadeia intermediária – pode gerar uma “morte súbita” de negócios e afetar a base da economia nacional. Não dá para falar de reforma sem olhar para o Simples. E não dá para olhar para o Simples ignorando quem alimenta as cadeias produtivas do país. Este estudo como outros, buscam demonstrar a atenção que precisamos ter sobre o assunto“, disse Carlos Alberto Pinto, Diretor do IBPT, CMO do Empresômetro e autor do estudo.
A pesquisa revela que dos 24 milhões de negócios ativos no Brasil, aproximadamente 18 Milhões (ou 74%) são optantes pelo Simples Nacional, enquanto pouco mais de 6 Milhões (cerca de 26%) não fazem parte desse regime tributário.
Confira abaixo o número de empresas do Simples Nacional com baixo IAE por região:
Ramo das empresas
No regime do Simples Nacional, os dez principais CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) em número de empresas representam 28% do total de empresas ativas, com predominância nos setores de Serviços e Comércio. O segmento mais representativo é o do comércio varejista, que reúne mais de 1,3 milhão de negócios.
Regiões
No cenário empresarial brasileiro, São Paulo se destaca com 29% das empresas ativas, somando 5,24 milhões de negócios e consolidando-se como o estado de maior PIB do país. Minas Gerais aparece em seguida, com 11%, seguido por Rio de Janeiro (9%), Paraná (7%) e Rio Grande do Sul (6%).
Por regiões, o Sudeste lidera com 9,2 milhões de empresas ativas, seguido pelo Sul, com 3,4 milhões, e pelo Nordeste, com 3,0 milhões de negócios em operação.
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